terça-feira, fevereiro 22, 2005

19 de Fevereiro de 2005

Por falta de tempo, não me é possível fazer um comentário a esta jornada. Lamento, e para a próxima jornada, prometo que retorno aos meus comentários.

terça-feira, fevereiro 15, 2005

13 de Fevereiro de 2005

Uma constante desta 67ª edição da Superliga é que, em cada jornada, existem mudanças no topo da classificação. E esta semana não foi excepção. Com empates de Porto e Benfica, e as vitórias de Sporting e Boavista, significa que neste momento existem quatro (!) líderes. Mas vamos por partes.
No sábado, Benfica e Braga defrontaram-se no 1º de Maio, e o nulo acabou por ser o resultado final, mercê da desinspiração dos avançados quer dos encarnados de Lisboa, quer dos arsenalistas, apesar de se falar dum penalty na área do Benfica por marcar... No final, Trapattoni acabou por aceitar o resultado "porque Braga é daqueles campos em que se pode empatar", numa partida em que o Benfica fez "uma grande exibição nos primeiros 25 minutos e criámos uma boa oportunidade. Na segunda parte tivemos 15 a 20 minutos muitos bons e dominámos". Por seu turno, Jesualdo Ferreira sentiu que os seus jogadores ficaram frustrados por não terem conseguido ganhar a partida.
No domingo, o Porto recebeu o Guimarães, já sabendo de antemão que, em caso de vitória, se isolaria no comando da Superliga. Mas, mais uma vez, foram patentes as fragilidades dum dragão que, da equipa que conquistou a Taça dos Campeões Europeus na temporada transacta, apenas teve Baía, Nuno Valente e Costinha, contra um Vitória que, face às ausências de Romeu e Silva, praticamente jogou sempre à defesa, apostando no contra-ataque. No final, o 0-0 foi o resultado que mais se aceitava, face à inoperância atacante dos campeões europeus. Couceiro, no seu primeiro jogo no Dragão, não ficou nada satisfeito com a exibição da equipa, afirmando que a sua equipa, na primeira parte, foi lenta mas mesmo assim conseguiu o controlo, contra um adversário que não veio para ganhar. Manuel Machado acabou por ficar apenas parcialmente satisfeito com o resultado, pois "esta temporada tem sido menos difícil conquistar pontos no Estádio do Dragão (...) daí que não tenha sido um grande feito da nossa parte". Ainda assim, já são cinco jogos em que o Vitória não sabe o que é sofrer um golo...
Com tais resultados, os restantes candidatos aproveitaram para se colarem aos adversários, e o Sporting aproveitou para esmagar o Rio Ave (5-0) e exorcizar os fantasmas da Madeira. Mesmo assim, antes do penalty que originaria o 2-0, os leões tremeram e chegaram mesmo a ameaçar a baliza de Ricardo. Só que depois, veio o furacão leonino e em sete minutos se passou de 1-0 para 4-0, ante um conjunto vilacondense órfão de Ricardo Nascimento e que se desmoronou a seguir ao 2-0. E não saíram vergados a uma goleada maior porque o Sporting, na segunda parte, não forçou muito, talvez já a pensar na partida de quinta feira frente ao Feyenoord. Peseiro chegou atrasado à conferência de imprensa e chegou a irritar-se com a insistente pergunta do diferendo entre Sá Pinto e Liedson antes da marcação do penalty do 2-0, e dos festejos (ou não) dos golos. Mas acabou por afirmar que a sua equipa foi extremamente eficaz, que estão bem e se recomendam. Carlos Brito considerou a vitória do Sporting justa, embora exagerada, pois a sua equipa foi uma sombra do que nos habituou esta temporada. Ainda assim, voltou a reafirmar que a sua luta é, simplesmente, para a manutenção.
Por último, também o Boavista fez o que precisava para ser um dos líderes da Superliga, embora tenha sofrido para lá chegar. É que, com 3-0 no marcador os axadrezados tiraram o pé do acelerador e viram o Marítimo reduzir para 3-2 e ameaçar empatar o jogo... mas não daria para mais. Jaime Pacheco, que não convocou João Pinto, estava extasiado no fim do jogo com um triunfo contra uma equipa do mesmo campeonato. Ao invés, Mariano Barreto afirmou que a sua equipa deu 45 minutos de avanço aos axadrezados, cometeu erros fatais perante a eficácia do adversário.
No resto da jornada, o Belenenses, a abrir as hostilidades, deu chapa-três ao Estoril-Praia, que marcou o regresso de Lourenço aos golos, num jogo em que os de Belém dominaram as operações. Carvalhal ficou satisfeito com a sua equipa, que considera que é uma "verdadeira equipa", enquanto Litos deu a mão à palmatória e arrependeu-se dos erros cometidos. O presidente da SAD da Linha, António Figueiredo, é que não ficou satisfeito e demonstrou-o na conferência de imprensa, ao afirmar que precisa de falar com o treinador ácerca do estilo de jogo da equipa. No domingo, salienta-se o regresso às vitórias da Académica, onze jogos depois do último triunfo. A vítima foi o Nacional, orientado pelo ex-treinador da Briosa João Carlos Pereira, e o resultado foi 1-0. De ressalvar também que este foi o primeiro golo da era Nelo Vingada, no sexto jogo desde que chegou a Coimbra... o treinador alentejano acredita que este foi apenas um passo e que o seu clube está longe dos objectivos pretendidos, enquanto João Carlos Pereira aceitou a derrota, visto a sua sua equipa ter estado longe do do que é capaz. O aflito Moreirense também ganhou por 1-0, frente a um Gil Vicente amorfo e sem a chama que já mostrou neste campeonato, se bem que a equipa de Moreira de Cónegos não tenha jogado muito melhor... mas o golo de Orlando, à entrada para o último quarto de hora do jogo, a 40 metros da baliza, levantou o estádio e deu aos cónegos os três pontos tão necessários para manter viva a luta pela manutenção. Vitor Oliveira acredita que a sua equipa foi a melhor ao longo dos 90 minutos e que a vitória seria importante para elevar os níveis de confiança, enquanto Ulisses Morais considerou que esta foi a pior exibição do Gil Vicente desde que chegou ao comando técnico da equipa.
Na luta pela manutenção, quem acabou por dau um passo atrás foi o Beira-Mar, que empatou 1-1 frente ao Vitória de Setúbal, num jogo em que o Vitória teve mais oportunidades, mas foi muito perdulário, acabou por se encostar à sombra da bananeira e permitir o empate. Mano Nunes, o presidente do clube aveirense, teceu duras críticas à arbitragem, devido ao lance que deu origem ao penalty que Meyong converteria no 1-0 para os sadinos, e afirmou ainda que "nem todos os «apitos dourados» juntos nos farão descer de divisão". O que é certo é que, em casa, é preciso retroceder até à 3ª jornada para encontrar a única vitória em casa dos agora comandados por Luís Campos: frente ao Gil Vicente, que era orientado na altura por... Luís Campos. À margem de toda a polémica com as arbitragens, José Rachão comentou que gostou da sua equipa, mas que falharam na concretização.
Finalmente, o Penafiel bateu uma União de Leiria irreconhecível por 3-0. O domínio penafidelense foi tão claro que aos 11 minutos já ganhava por 2-0... e podiam ter sido mais, muito mais. Luís Castro, sereno, lembrou que ainda faltam muitas finais, e que os espera uma luta terrível para a permanência, ao passo que Vítor Pontes se sentiu envergonhado com a exibição da sua equipa e que esta fez "uma primeira parte irreconhecível".
Os resultados desta jornada significam que Porto, Sporting, Benfica e Boavista partilham todos o primeiro lugar com 38 pontos, a um ponto está o Braga e com 33 o Marítimo. Na luta pela permanência, Moreirense e Penafiel deram um passo rumo à manutenção (embora ainda falte muito campeonato), com os cónegos a deixarem mesmo os lugares de decida, por troca com o Estoril. A Académica aproximou-se da linha de água, mas ainda assim está a 4 pontos da salvação, e ainda mantém a lanterna vermelha.

Na II liga, foi o dia dos empates: o líder Paços de Ferreira arrancou um empate a ferros de Ovar, ante uma Ovarense mergulhada numa crise financeira; o Estrela da Amadora viu-se a perder por 0-2 mas conseguiu marcar os dois golos que lhe permitiram levar um ponto. E os tigres podiam ter sentenciado o encontro com um penalty que foi desperdiçado; o Marco trouxe um ponto da Póvoa do Varzim (1-1), num jogo com uma arbitragem para esquecer de Pedro Proença; apenas de penalty a Naval conseguiu empatar a partida ante o Gondomar (1-1); e o Maia, à entrada para os dez minutos finais, batia o Felgueiras por 1-0, mas uma ponta final de loucos fez com que, no final, o placard apresentasse o resultado de 2-2. No resto dos jogos, o lanterna vermelha Alverca colocou um fim na série de seis jogos sem perder do Portimonense, ao inflingir-lhe uma derota por 2-0, o Chaves bateu o Leixões também por 2-0, o Olhanense foi derrotado pelo Feirense por 1-0 e o Aves aplicou mais uma derrota ao Santa Clara por uns expressivos 4-1.
Com tanto empate na frente, a situação permanece intacta: Paços de Ferreira na frente com 42 pontos, Estrela da Amadora com menos dois, Marco com 37, Naval com 36 e Maia com 33. Nos últimos lugares, o Santa Clara caíu para o antepenúltimo lugar, por troca com o Espinho, enquanto o Alverca se aproximou do Felgueiras, sem, contudo, perder o último lugar da tabela.

Na Zona Norte da 2ª Divisão B, o Vizela soma e segue, e cada vez mais se perfila como o grande candidato a subir à Liga de Honra. Mesmo jogando mal, conseguiram bater o Ribeirão por 1-0 e distanciar-se do Infesta, que empatou em casa com o União de Lamas (0-0). Lamas e Valenciano empataram (2-2 na recepção ao Dragões Sandinenses), o Vilanovense perdeu (0-3 ante o Porto B), mas mesmo assim continuam com esperanças, visto os adversários directos acima da linha de água também não terem vencido. O Salgueiros, por seu turno, apenas matematicamente se pode salvar, porque começa a parecer impossível ao clube de Paranhos conseguir em 14 jogos o que não conseguiu em 24: vitórias...
Na Zona Centro, o Mafra bateu o Penalva por 2-1 e fugiu ao Tourizense, que foi empatar a Oliveira do Hospital (1-1), tendo agora uma vantagem de três pontos para os homens de Touriz, mas mais uma partida realizada. O Caldas empatou em Pampilhosa da Serra (1-1) e começa a hipotecar as suas hipóteses de manutenção, enquanto o Estarreja, ao perder frente ao Oliveira do Bairro (1-2) viu fugir o Oliveira do Hospital. A diferença, mesmo assim, é de dois pontos... A Oliveirense deu um passo importante rumo à manutenção com a vitória frente ao Abrantes (1-0), que lhe permitiu fugir da zona de descida.
Na Zona Sul, Barreirense e Pinhalnovense venceram os respectivos compromissos (3-0 na Amora e 1-0 frente ao Marítimo B, respectivamente) e continuam na liderança da zona. Do pelotão da frente, quem descolou foi a União, ao perder no Porto Santo ante o clube local (1-2). Noutras lutas, o Pontassolense bateu o Vasco da Gama por 1-0, o que lhe permitiu sair dos lugares de despromoção por troca com o Msrítimo B, o Odivelas foi aos Açores buscar três importantes pontos (3-0 ao Lusitânia), enquanto sineenses e amorenses começam a entrar em situação bastante complicada.

Na 3ª Divisão, série A, a Oliveirense mantém-se na liderança, enquanto o Sandinenses foi alcançado pelo Torcatense no segundo posto e o Neves está já a 15 pontos da linha de água; na série B o Famalicão arrebatou a liderança ao Aliados do Lordelo e o Canelas continua apenas com dois pontos amealhados; na série C, Nelas e União de Coimbra mantêm-se firmes nos primeiros postos da classificação; na série D o Marinhense alcançou o Portomosense no topo da tabela, enquanto que no outro extremo o Nazarenos está apenas com cinco pontos, fruto de cinco empates; na série E Benfica B e Real empataram e mantêm-se sozinhos nos lugares de promoção, ao invés o Fazendense mantém-se firme para a despromoção, com uma vitória e um empate; na série F o Imortal fugiu ao Juventude de Évora e está agora isolado no segundo lugar, atrás do Silves; e finalmente, na série Açores, terminou a primeira fase: Madalena, Velense, Santiago, Santo António e Angrense vão disputal a promoção, Praiense, Boavista, Capelense, Leões e Minhocas vão discutir quem desce.

terça-feira, fevereiro 08, 2005

06 de Fevereiro de 2005

Em cada jornada, um líder novo. Parece ser este o mote desta edição da Superliga, pois cinco dias após o Braga ter ascendido à liderança, e no abrir da 20ª jornada, foi apeado dessa mesma posição ao perder por 1-0 com o velho rival Vitória de Guimarães, num tremendo frango de Paulo Santos, e onde os bracarenses clamam um penalty que ficou por marcar nos instantes finais da partida, numa bola disputada entre Paulo Sérgio e Flávio Meireles, onde o árbitro afirmou que "se provarem que é mesmo penalty, deixo o futebol". Manuel Machado, que acabou por voltar atrás com a sua decisão de deixar o cargo de treinador dos vimaranenses, considerou justa a vitória dos seus pupilos, enquanto Jesualdo Ferreira deu os parabéns à sua equipa e afirmou que "o Braga jogou mais que o adversário".
Ora, tal resultado abriu as possibilidades aos três grandes de se assenhorarem do primeiro posto, e tal oportunidade não foi enjeitada pelo FC Porto, que foi à Linha bater o Estoril por 2-1, com um grande golo de Bosingwa, a deixar quatro adversários para trás, e uma benesse de Yannick, a oferecer o segundo golo a Quaresma. Uma mão de Costinha daria a oportunidade aos canarinhos de reduzir o marcador e a manter a incerteza do resultado até ao final dum encontro de fraca qualidade, mas que serviu para José Couceiro, o novo treinador dos dragões, se estrear com uma vitória no comando da equipa, ele que começa a acreditar que será o clube das Antas a festejar o título em Maio. Do outro lado, Litos lamentou-se por a sua equipa ter dado 25 minutos de avanço aos campeões europeus e que a sua equipa jogou relativamente bem mas não foi capaz de pontuar.
No domingo jogariam os outros dois grandes, com tarefas bem diferentes: se o Benfica tinha uma tarefa aparentemente fácil, ao receber o lanterna vermelha, os comandados de José Peseiro iam à Madeira defrontar um Marítimo em alta, e que na primeira volta havia infligido a única derrota caseira ao leão. O Benfica venceu com naturalidade a Académica por 3-0, com um golo de cabeça de Geovanni (!) e dois grandes golos de Simão. Sem fazer um jogo de encher o olho, os encarnados jogaram o suficiente para bater uma Académica que mostrou que não tem equipa para esta Superliga: reforçou-se muito, tem jogadores que ontem deram um cheirinho de ter em algum valor, mas não tem equipa. Apesar disso, Nelo Vingada recusa dar-se por vencido e ainda acredita que a manutenção é possível. Do lado dos encarnados, Trapattoni sente a equipa confiante e, para ele, o segundo tempo foi melhor que o primeiro, pois com o primeiro golo a Académica abriu-se mais e o Benfica conseguiu mais espaços para jogar.
Ao invés, no Caldeirão dos Barreiros, o Marítimo voltou a mostrar porque está a realizar um campeonato espectacular, e a prova disso foram os 3-0 que infligiu ao Sporting, que mais uma vez voltou a ser uma sombra de si mesmo, cometeu erros atrás de erros e não conseguiu impor o seu jogo, mesmo quando estava a jogar contra dez, por expulsão de Pena. Pena esse que já havia marcado um golo, sendo os outros dois da autoria de Alan, de penalty (a castigar puxão de Polga - que devia ter sido expulso neste lance - a Bibishikov) e de Bibishikov. José Peseiro achou a derrota da sua equipa pesada, mas justa, e afirmou que a partir do 0-1 a sua equipa "perdeu consistência e ficámos expostos ao contra-ataque do adversário". Mariano Barreto, por seu lado, ficou satisfeito com o resultado e a exibição, está confiante que a equipa irá garantir um lugar na Taça UEFA. Aproveitou ainda para mandar críticas à arbitragem - "Não falo só disso quando perco..." - e a algumas pessoas que lhe têm movido "uma perseguição xenófoba".
Segunda feira, o Boavista teve a hipótese de se juntar a Porto e Benfica no comando da Superliga, porém não conseguiu melhor que um nulo no Bonfim, ante o Vitória de Setúbal. E os comandados de Jaime Pacheco podem-se dar por satisfeitos por terem amealhado um ponto, pois os sadinos, que estrearam José Rachão como técnico, dispuseram das melhores oportunidades e apenas a pontaria desafinada de Jorginho e Bruno Moraes impediu a vitória do Vitória. No final do jogo, asmbos os treinadores estavam de acordo: a haver um vencedor, teria de ser o Setúbal.
No resto dos resultados, no sábado a União de Leiria bateu o Belenenses por 1-0, num jogo em que (mais uma vez...) Carlos Carvalhal se voltou a insurgir contra as arbitragens e a afirmar que está triste com o futebol. Rui Vieira, adjunto de Vitor Pontes, crê que o resultado não merece contestação e que, em termos de arbitragens, "nunca são perfeitas". O Rio Ave bateu o Penafiel por 1-0, num jogo em que foi mais forte e que teve as melhores ocasiões para marcar, embora não tenha sido um espectáculo por aí além, como fizeram questão de frisar ambos os técnicos. Carlos Brito salientou o facto de bater um adversário directo pela manutenção, que continua a ser o seu principal objectivo. Ao invés, Luís Castro afirmou que o empate seria justo pelo que a sua equipa produziu. Passando para os jogos de domingo, o Gil Vicente acentuou a crise do Beira-Mar ao bater os aveirenses por 2-0, que voltaram a não se encontrar e a não encontrar a equipa que bateu o Benfica em pleno Estádio da Luz. Ulisses Morais ficou satisfeito pelos três pontos alcançados, mas não entrou em euforia pelo facto da sua equipa ter deixado os lugares de despromoção. Luís Campos não compareceu na sala de imprensa dum clube que treinou até Outubro último, mas delegou as rersponsabilidades de comentar a partida no adjunto António Ribeiro, que até ao 0-1 conseguiram equilibrar a partida, mas com o golo sofrido e a expulsão de Tininho as coisas complicaram-se. Finalmente, Outro dos aflitos, o Moreirense, deslocou-se à Madeira e foi copiosamente derrotado pelo Nacional por 4-1, na segunda vitória consecutiva de João Carlos Pereira desde que tomou as rédeas do conjunto madeirense. O técnico nacionalista considerou o resultado justo para a sua equipa, talvez pesado para o adversário, mas que na segunda parte, quando os cónegos fizeram o 3-1 poderiam ter desequilibrado caso fizessem o segundo golo. Vitor Oliveira, por seu turno, considerou que a sua equipa cometeu erros e que pagaram caro por isso.
Fazendo o resumo, Porto e Benfica ascendem à liderança da Superliga, Braga cai para o terceiro lugar e Sporting para o quarto, onde tem agora a companhia do Boavista, e começam a ser ameaçados por Marítimo e Rio Ave. No extremo oposto da tabela, nada de novo. Moreirense, Beira-Mar e Académica perderam os respectivos jogos e começam a ver pairar sobre si o espectro da descida.

Na Liga de Honra, Paços de Ferreira e Estrela da Amadora venceram os seus compromissos por 2-1, contra Aves e Gondomar, respectivamente, e continuam em primeiro e segundo, mas desta vez, com maior distância em relação ao terceiro classificado, visto que o Marco perdeu no último minuto frente ao aflito Chaves, não conseguindo aproveitar o deslize da Naval, que empatou em casa frente ao Olhanense. De resto, o Santa Clara bateu o Varzim por 3-0 e saltou para cima da linha de água, colocando em má situação o Espinho, que esteve a perder por 2-0 em Portimão e apenas conseguiu empatar no tempo extra dos descontos. O Felgueiras foi a Leixões arrancar um empate a 2 bolas e Diamantino demitiu-se do comando técnico, alegando quatro meses de salários em atraso.
Paços de Ferreira vai na frente, com o Estrela da Amadora a dois pontos e o Marco já a cinco. No fundo da tabela, Espinho cai para antepenúltimmo lugar, com o Felgueiras abaixo de si, e, cada vez mais último, o Alverca.

Na 2ª Divisão B, Zona Norte, o Vizela empatou (1-1) no terreno do Dragões Sandinenses e viu o Infesta reduzir a desvantagem para o líder para cinco pontos, após ir também a Gaia bater o Vilanovense por 2-1. Vilanovense esse caíu para o penúltimo lugar por troca com o Valenciano (vitoriaem casa do Pedras Rubras) e com o União de Lamas (bateu o Trofense por 1-0) e se aproximam do clube da Trofa. Cada vez mais condenado, o Salgueiros perdeu com o Paredes por 1-0. Na Zona Centro, O Mafra empatou em casa com o Torreense (0-0) e agora tem apenas um ponto de vantagem para o Tourizense, que se desembaraçõu do Pampilhosa por 2-0. O Covilhã perdeu uma grande oportunidade se se aproximar também do líder, ao perder (2-3) em Esmoriz. Na luta pela manutenção, o Caldas bateu o Pombal por 1-0, entregando a lanterna vermelha ao Vilafranquense (0-1 na recepção ao Ol. Bairro), mas ainda assim a seis pontos da linha de água. Por fim, na Zona Sul, o Pinhalnovense perdeu na deslocação ao reduto do Olivais e Moscavide por 1-0, mas o Barreirense apenas conseguiu o empate a um ao receber o Portosantense, resultado suficiente, porém, para ascender ao primeiro lugar, embora em parceria com o clube do Pinhal Novo. Com tais resultados, União, Camacha, Operário, Casa Pia, Oriental e Lusitânia estão bem próximos do lugar de topo que dá acesso à Liga de Honra. No fundo da tabela, o Vasco da Gama arrecadou três importantes pontos ns recepção ao Micaelense (2-1) e entregou a lanterna vermelha ao Amora, que perdeu contra o Oriental por 2-1 e vê a sua situação cada vez pior.

Na 3ª Divisão, na série A a Oliveirense pedeu em Mirandela por 0-1 e foi alcançada pelo Sandinenses, na série B o Lordelo empatou em Moncorvo e viu o Famalicão aproximar-se, na série C o Nelas perdeu frente ao Gafanha por 0-1, na série D Portomosense e Marinhense ganharam os respectivos encontros e já têm alguma vantagem, na série E o Benfica B goleou o At. Malveira por 4-1 e começa a sonhar com a subida de divisão, na série F o Silves empatou com o Beja a um e viu aproximar-se o Imortal, que foi ao Seixal buscar três pontos, e na série Açores, a uma jornada do fim da primeira fase, apenas Angrense e Praiense não asseguraram o seu destino.